Caí no buraco do mundo!
Não me pergunte onde podem encontrar o tal endereço, não sei. Simplesmente tropecei e caí por lá. Talvez ele nem exista e eu esteja despejando sandices aqui; ou talvez não seja acessível a todos. Não sei.
Só sei que lá posso ser poeta, cronista, louca, sã, bêbada, sóbria, filha, mãe, deusa, musa inspiradora, menina, mulher, estranha, pop, cult... Posso ser uma só. Posso ser uma legião. Depende de como você me vê, da hora, dia e humor.
Desestresso; esqueço tudo; danço do jeito que quero estando feio, parecendo esquisito. Lá ninguém está preocupado com o que você faz ou deixa de fazer; cada um por si e por todos. Vou me embebedando na alegria, não importando se momentânea ou não, sem querer prever coisa qualquer futura; adivinhar as surpresas descolore a Vida.
Na volta, me dou conta que estou de novo a me equilibrar pelo meio fio de tudo. Mas dessa vez, o medo já não incomoda, estimula. Estou indo ao extremo novamente, como de tempos em tempos faço (ou sempre?).
E agora que estou na beirada, trocando os pés de êxtase, pronta para o salto, não me segure em nome de nada.
Não queira me impedir dizendo que é muito cedo, ou que é muito tarde, ou que está escuro, é perigoso, muito alto, muito fundo, muito longe...
Se desejar ver, seja só uma testemunha neutra desta vertigem.
Porque agora é hora de abrir-me a todas as possibilidades.
CARPE DIEM!
"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro." (Clarice Lispector)
Caramba!
Há 2 semanas
2 Por aqui, um pouco mais de "etc.":
Hakuna Matata
Nem precisa ensinar o endereço a ninguém, todos sabem por onde fica, só não querem se aproximar.
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