E foi justamente numa noite de agosto, nem muito quente nem muito fria, que tive que encarar o adeus em forma de abandono.
Os armários estavam vazios. Não tinha sobrado vestígio dela em canto nenhum. Levou embora escova de dentes, sorriso, roupas e ela. Quando cheguei me deparei com uma lacuna em toda casa.
De tempos em tempos, vou esquecendo vagamente de como era essa casa com a malemolência dela. Nessas horas, me pego aqui, como agora, novamente inerte no sofá, olhando fixamente para uma moça que está ao meu lado nesse porta-retrato.
E me pergunto: será que foi aquela brisa que deixei entrar pela janela que levou a minha menina-papel?
Não sei. O silêncio teima em fazer birra e insiste em nada me contar. Nada mesmo...
7 Por aqui, um pouco mais de "etc.":
As manhãs de agosto tem sido assim pra mim também...Com gosto de saudades...
abraços
Caramba. Vou falar serião, poucos textos me fazem viajar como esse me fez...
Cara, adorei. Qualquer dia posso roubar a idéia?
(deixo claro, seu link)
Beijundas ^^
Voou?
O bom de pensar que a brisa leva coisas e pessoas, é que, quem sabe, também tenha o poder de trazê-las de volta.
Agosto tem um ar de mistério, sempre achei isso. Sextas-feiras de agosto, então, são quase mágicas...vai ver alguma brisa entrou pela minha janela em uma sexta de agosto e levou algo. Só que soprou forte, e levou até a lembrança.
Ler esse texto me deu a sensação de andar nas pontas dos pés. Adorei!
Nana, querida : bom domingo, dois beijos meus.
ℓυηα
Meninas e aviões de papel quase nunca voltam para as mãos que os acolheram, moldaram e incentivaram a voar.
Tão leve como veio, tão leve como foi, como voou...
Adorei esse, Nana! De parabéns como sempre!
Um beijo ;)
é quando o silêncio por vezes se faz tão barulhento que chega a ser incômodo; ligue o som e desfrute da sua companhia... bjo, saudações musicais.
APS
Tem dias que agente se vai...volta outra.
ha tb aqueles q nem mal saimos e ja precisamos resnascer outras para permanecer.
Nana Nana
Saudades
De
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